sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Eu conheci o rei Jesus

Se eu conheço um rei e tenho intimidade com ele, logo, eu tenho direito de pedir bens e coroas. Direito legal, moral e mesmo sendo invasivo, ora bolas, somos amigos. Podemos pedir a sua intercessão a nosso favor em desejos e dificuldades.



Porém, isso é uma visão monárquica dessa situação real. Quando olhamos para um Deus que
vai de contrassenso da nossa visão de soberania humana, fica de difícil. E nisso, estou falando
do Rei dos Reis, Jesus.

Ele era um rei sem coroas e diamantes e que nasceu em um lugar onde os animais descansam. A sua cabeça não tinha onde reclinar, assim, como pedir a segurança de um porto seguro físico sendo que ele se coloca porto seguro.

Como pedir então bençãos para um rei que se faz maldito e que sobrepôs sobre si toda dor,
culpa e vergonha para que nós, que o envergonhamos, não fossemos envergonhados em nossos próprios maus costumes.



Rei geralmente pode ter tudo o que quiser, mas Jesus quis se fazer nada para que nele tivéssemos tudo. Enquanto nós queremos tudo o que ele não tenho, ele nos quer poder direito de conquista.

Todos os nossos passos e o que fazemos, nos leva diariamente para a cruz e para a renúncia diária que nos faz um com ele. Morrer pras nossas vontades, nos faz nascer para o Espírito e assim ser a imagem e semelhança do maior rei que a humanidade já viu.

Aquele no qual fugiu das coroas reais que o povo queria conclamar, para vestir uma coroa de espinhos que o humilhava e o machucava.



Era simples, mas foi desprezado. Eloquente, mas não escarrava. Era duro, mas em amor. A
justiça verdadeira se fez no cara que não condenou a adulta, mas não a livrou das
consequências.

Essência de verdade está neste Deus.

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