Tudo o que nosso Espírito precisa é que santifiquemos todos os dias.
Mas entoar aos quatro
ventos que queremos ser santo e que essa é a nossa vontade e desejo do nosso próprio
coração é uma mentira deslavada.
O que realmente queremos é deitar em nossos delitos e
sentar em cima do nosso pecado.
É através do Espírito e do nosso relacionamento com o Deus Real que olhamos para nós
mesmos e compreendemos que não somos nada se não for por ele.
Aí todas aquilo que vamos
querer é mais do Espírito em nós. Agir e fazer por meio dele. Estar no centro da vontade de
Deus.
Aí vamos andar como o Senhor andou, mesmo sabendo que podemos e vamos tropeçar, que
não somos a perfeição de Cristo, mas que focando no alvo, que é ele, podemos ser santo
todos os dias.
Que o arrependimento e o perdão nos leva a santidade.
Podemos fazer as obras maiores que ele disse que faríamos, porém, não através dos nossos
meios, mas através dele próprio.
Iremos para lugares onde não conseguiremos ir, porque o seu ministério foi curto, mas todo o
poder vem por intermédio do Espírito Santo.
Assim seremos sempre o que precisamos ser através do que ele quer que sejamos.
Todos os dias vemos as nossas vidas se distanciar do centro da vontade de Deus.
E a melhor forma de observarmos como está a nossa comunhão e relacionamento com o Pai é quando
observamos as nossas atitudes em meio ao dia a dia.
Será que fazemos as coisas por nós mesmos, ou melhor, aonde está a vontade de Deus e o relacionamento com o Pai para tomar essas decisões? Será que corremos tanto atrás do vento, como bem afirmava Salomão?
Corremos atrás do vento quando corremos para nós mesmos e tentamos ser sempre aquilo
que nós mesmos sonhamos e fazer aquilo que nós sempre planejamos.
Quando olhamos para as nossas mãos e jogamos para o alto (literalmente) tudo aquilo que outrora era nossa, damos as nossas mãos vazias para Cristo moldar e fazer o que ele quiser.
Aí Deus entra com o seu poder e faz o que era velho se tornar novo, quando ignoramos a nossa própria vontade, Deus ignora os nossos pecados de outras épocas por meio do nosso arrependimento e faz tudo novo.
Ele ignora nossos medos e nos faz ser forte e corajoso por meio dEle mesmo que é o escudo e a proteção. Ele é.
Um Deus que trazia simplicidade, mas que conversava de igual para igual com os doutores da lei, que exortava os mestres religiosos, mas fitava em amor aquele no qual ele já sabia que não tinha entregado o coração.
Tudo o que Jesus Cristo fez, seja nos seus 33 anos de vida ou 3 anos de ministério em terra, foi pensando única e exclusivamente em nos amar e nos redimir para termos parte na glória com o Pai.
O princípio era o verbo. Os ancestrais apontam para o verbo. O verbo vem. Cumprem-se as profecias. Faz-se carne. Habita entre nós. Porém, nós não legitimamos como o rei dos judeus.
Mas quem disse que ele precisava da legitimidade humana? Ele tinha o Pai. Ele era Deus. E o Senhor o legitimou como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E fomos legitimados um com Cristo pelo seu pleno e imponente sacrifício.
Jesus não tinha onde reclinar a sua cabeça, não tinha aonde comer e beber, mas reclinava a sua cabeça e tinha sempre o que comer e beber, pois ele sabia que era o Pão da Vida e tinha o total suporte do próprio Deus a quem o comissionou. Clique aqui e aprenda mais de Jesus!
E as coisas desse mundo que já são perecíveis se tornam perecíveis também aos nossos olhos quando
conhecemos o que é eterno.
Ficam, ou tendem a ficar atrás, para trás, de forma que não possuem mais uma importância letal, por mais que mexa com nossos próprios meios, ego, vontade, vaidade.
Jesus passa a ir para a frente e a sua vontade composta através da sua misericórdia e da vontade soberana do Pai passam a permear absolutamente tudo o que pedimos e pensamos.
Olhamos sempre o de costa para nós, tomando a frente de tudo e nos dando a direção e condução de seja lá o que temos que fazer.
Precisamos cada vez saber mais convidar outras pessoas para estar com a gente nessa viagem rumo a eternidade, ao lado de Deus pai!
Como se estivéssemos em uma viagem onde o nosso guia tivesse acesso a todos os pontos turísticos
possíveis, all inclusive, sem necessidade de pulseira ou crachá, ele tem liberdade, ele pode tudo.
E essa onipotência nos traz a realidade de quem Jesus é, do seu poder que é todo o poder e de tudo o que ele pode fazer. De quem ele é ser muito mais do que ele faze da sua vontade ser soberana, mas muito mais do que soberana, ser boa, perfeita e agradável, ser a magnífica e magnânima vontade de Deus.
Não entendemos como nós mesmos agirmos. Paulo que é uma referência no que tange ao
cristianismo disse lá em Romanos 7 que o bem que ele não queria fazer, assim o fazia e o mal
que não queria, fazia.
E é o contrassenso entre ação e reação, entre razão e emoção, normal na vida e no universo de um cristão que quer levar não o cristianismo, como religião, mas como fundamentação de Cristo, a sério.
E é aí que temos contato com a graça e o fato de quem sem ela não seríamos absolutamente nada.
Exatamente pelo fato do que Paulo aborda que o bem que ele quer fazer não fazer e o
mal assim o fazer. A partir do momento em que nos relacionamos com Cristo e temos contato
com a graça, entendemos tudo isso na prática.
Jesus no Gêtsemani pediu ao pai afastar o cálice da morte e do sofrer, caso fosse possível, o
que não era, pois estava na predefinição divina do Senhor. Quando o anjo encoraja Jesus,
logo, Deus abandona o seu filho devido o pecado de toda humanidade estar instalado ali em
Jesus.
De forma planejada, toda a ira de Deus cai sobre o seu filho. Injustamente, mas justamente,
pois sabemos que aquilo ali foi num consenso divino entre Pai,Filho e Espírito Santo, por tanto
nos amar.
Tudo o que foi feito por Deus foi única e exclusivamente na intenção de demonstrar o seu amor
pelos seus e por reestabelecer o contato perdido com Adão.
A criação humana honra a Deus na sua principal função de se relacionar com ele. Era assim no
jardim todo final de tarde, é assim conosco em nosso quarto secreto e momento devocional.
Quando lemos e ouvimos sobre Jesus, não há nenhuma reação que seja maior do que
perguntar: Aonde a nossa essência foi parar?
Quando compreendemos esse amor do Senhor por nós, entramos em êxtase no chamado
primeiro amor que nos faz apenas pensar em Jesus e sermos o melhor dEle, nEle, por Ele e
através dEle.
Esse amor que nos faz um, que finca em nós uma bandeira de salvação e nos faz filho amado.
Nos tira da condição de escravos do pecado e nos coloca no pleno dos átrios do Pai.
Por isso que nunca nos entenderemos, porque não somos o que realmente somos.
Essa visão humana de massa e matéria constituirmos quem somos é furada quando sabemos que o
Espírito testifica ao nosso espírito quem é que manda.
Que é líder dos líderes, chefes dos chefes, senhor dos senhores, mas que ao mesmo tempo nos faz-se questão de nos colocar no mesmo patamar, de nos chamar de amigos e de saber do nosso dia mesmo ele mesmo já sabendo.
Um Deus que quer chegar ao lugar secreto conosco da mesma forma que chegava todo o final
de tarde para se relacionar com Adão e Eva.
Se eu conheço um rei e tenho intimidade com ele, logo, eu tenho direito de pedir bens e coroas. Direito legal, moral e mesmo sendo invasivo, ora bolas, somos amigos. Podemos pedir a sua intercessão a nosso favor em desejos e dificuldades.
Porém, isso é uma visão monárquica dessa situação real. Quando olhamos para um Deus que
vai de contrassenso da nossa visão de soberania humana, fica de difícil. E nisso, estou falando
do Rei dos Reis, Jesus.
Ele era um rei sem coroas e diamantes e que nasceu em um lugar onde os animais descansam. A sua cabeça não tinha onde reclinar, assim, como pedir a segurança de um porto seguro físico sendo que ele se coloca porto seguro.
Como pedir então bençãos para um rei que se faz maldito e que sobrepôs sobre si toda dor,
culpa e vergonha para que nós, que o envergonhamos, não fossemos envergonhados em nossos próprios maus costumes.
Rei geralmente pode ter tudo o que quiser, mas Jesus quis se fazer nada para que nele tivéssemos tudo. Enquanto nós queremos tudo o que ele não tenho, ele nos quer poder direito de conquista.
Todos os nossos passos e o que fazemos, nos leva diariamente para a cruz e para a renúncia diária que nos faz um com ele. Morrer pras nossas vontades, nos faz nascer para o Espírito e assim ser a imagem e semelhança do maior rei que a humanidade já viu.
Aquele no qual fugiu das coroas reais que o povo queria conclamar, para vestir uma coroa de espinhos que o humilhava e o machucava.
Era simples, mas foi desprezado. Eloquente, mas não escarrava. Era duro, mas em amor. A
justiça verdadeira se fez no cara que não condenou a adulta, mas não a livrou das
consequências.
Estamos seguindo um caminho escrito e trilhado por Jesus Cristo e desistir não faz parte do nosso
dicionário. Segundo esse caminho escrito e trilhado por Jesus, não temos a opção de desistir. Aliás, temos através de nosso olhar limitado, mas voltar atrás é decisão de quem não confia, logo, não tem uma fé sustentada.
Nossa fé é sustentada por algo que não tem sustentação é sobrenatural, é acima do que entendemos como natural pois eles está sobre o natural e fez o natural.
Entramos nessa nave louca (que não é o Big Brother Brasil) porque ele escolheu as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias e o acesso da entrada é estonteantemente livre, gratuito. NA VERDADE, FOI PAGO! Pelo comandante, autor e consumador de nossa fé.
Entramos na nave sabendo que ele já traçou o nosso destino final e aprendemos com ele a como ser o
piloto das nossas vidas, tendo ele como torre de controle.
As portas estão abertas, o véu se rasgou e hoje vivemos e andamos e fazemos seja lá o que for por meio do comandante da nossa nave que nos leva diariamente a eternidade, quando estamos com ele.
Venha conosco e vamos confundir as coisas sábias desse mundo!
